O movimento de contentores nos portos nacionais caiu 2,5% nos primeiros oito meses do ano. Em Agosto, praticamente igualou (-0,1%) o resultado de há um ano.
Em Agosto, passaram pelos portos do continente 269,1 mil TEU, enquanto entre Janeiro e Agosto contaram-se 1,995 milhões de TEU.
Na sua análise, a AMT destaca que “o valor acumulado negativo de variação do tráfego de contentores no sistema portuário (-2,5%) representa uma recuperação expressiva face ao primeiro trimestre (-9,6%)” e que a “melhoria tem sido progressiva de mês para mês”.
Em termos acumulados, o porto de Lisboa é o único a crescer: 2,9% (oito mil TEU) para 271 mil TEU. Positivo, mas insuficiente para cobrir as perdas de Sines (ainda menos 42 mil TEU), para um total de 1,12 milhões de TEU, de Leixões (ainda menos 14 mil TEU) para 476 mil TEU, ou mesmo de Setúbal (ainda menos nove mil TEU) para 105 mil TEU.
A Figueira da Foz ganhou mil TEU (+5,6%), com um total de 14,2 mil TEU e Aveiro contou 5,1 mil TEU.
O tráfego de transhipment cresceu 8,3% até aos 942 mil TEU (com 92% concentrado em Sines), ao passo que o tráfego com o hinterland recuou 10,5% para 1,05 milhões de TEU (com Sines a recuar 31,5%).
Também aqui, a AMT sustenta que os portos lusos estão melhor que os espanhóis, que3 acumularam no mesmo período perdas de 7,7%, para um total de 7,7 milhões de TEU.