O ministro das Infraestruturas criou um grupo de trabalho para antecipar a conclusão do projecto de Onshore Power Supply no Terminal de Cruzeiros de Lisboa, prevista para 2026.
De acordo com uma fonte do Ministério das Infraestruturas, contactada pela “Lusa”, o grupo de trabalho envolve, além do ministério liderado por João Galamba, a Câmara Municipal de Lisboa, a Administração do Porto de Lisboa (APL) e a E-Redes.
O objectivo, segundo o ministério, é “antecipar o prazo estimado de conclusão do projeto OPS”, face à data que estava prevista e que era em 2026.
A missão passará, assim, por “propor e avaliar, no âmbito das respectivas competências, as melhores soluções técnicas” que assegurem o objectivo de “promover e acelerar a concretização do projeto OPS do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, no mais curto espaço de tempo possível”.
Em Março, no decurso da BTL, em Lisboa, o administrador do Porto de Lisboa, António Caracol já tinha dado conta de que a APL estava a preparar o concurso público para disponibilizar o abastecimento de energia eléctrica shore-to-ship no terminal de cruzeiros (e nos demais terminais da zona oriental da cidade) em 2024-25. O investimento previsto, público e privado, será de 30 milhões de euros, disse.
O fornecimento de energia eléctrica a partir de terra evitará que os navios atracados mantenham os motores a funcionar, com as inevitáveis emissões poluentes.
Um recente estudo da Transport & Environment (T&E) classificou Lisboa em sexto lugar entre os portos europeus com maiores níveis de poluição associados aos navios de cruzeiros.
“Em Lisboa, os navios de cruzeiro emitiram 2,44 vezes mais SOx do que os cerca de 374 mil veículos de passageiros registados na cidade (cerca de 11 toneladas comparativamente a 4,5 toneladas, respectivamente)”, sublinhou a associação ambientalista Zero a propósito do estudo da T&E, acrescentando que os navios emitiram cerca de 278 toneladas de NOx, o que corresponde a 12% da emissão deste poluente por parte dos automóveis que circularam na capital portuguesa.
Os portos de Setúbal e Sines podiam pelo menos tentar com ajuda do desgovernante Galambão ir “atrás” da fabrica da TESLA. Os desgovernos de Sócrates & Costa, ao contrario de Cavaco Silva que trouxe a AUTOEUROPA com Mira Amaral, nunca trouxeram 1 fábrica de automoveis, têm ido todas para Espanha e França. São 2 incompetentes !!