Venda poderá ser feita directamente a um parceiro ou através da entrada da companhia em Bolsa.
Será, tudo o indica, a mais radical transformação de um mercado postal na Europa. O novo governo britânico propõe-se avançar nos próximos meses com a privatização da Royal Mail, recuperando uma proposta que o Executivo Gordon Brown deixou na “gaveta”.
Os contornos da operação ainda não são conhecidos, mas tudo indica que o grupo postal será desmembrado, mantendo-se a distribuição do correio na esfera pública.
As restantes áreas de negócio serão alienadas, ou a um parceiro estratégico, por negociação directa, ou através de uma IPO na Bolsa de Londres. Esta última modalidade teria a vantagem de permitir que os trabalhadores ficassem com uma parcela no capital da empresa, com isso reduzindo a contestação ao processo de privatização.
De qualquer modo, a dispersão do capital em Bolsa não impedirá que um operador internacional adquira uma participação de relevo, ou mesmo a maioria na Royal Mail. Entre os candidatos apontados estão a DHL, a TNT e a CVC Capital Partner (capital de risco).