A partir do próximo Inverno, as companhias “low cost” que operam no aeroporto de Lisboa deverão mudar-se para o terminal 2, regressando os voos domésticos ao terminal 1, confirmou o Ministério das Obras Públicas.
A criação do terminal 2 foi uma medida de recurso para compensar a perda de capacidade do terminal 1 durante as obras de ampliação (cuja conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2012).
Desde que está em operação já por ali passaram cerca de três milhões de passageiros. Ali são processados os voos domésticos, o que obriga os passageiros a um vai-vem entre os dois terminais. O regresso ao terminal 1 será, por isso, certamente, uma boa notícia para a companhia de bandeira.
A partir do Inverno 2011/2012, o terminal 2 será destinado a “embarques simplificados de voos de rotação rápida, havendo transportadoras, incluindo “low cost”, interessadas na respectiva utilização”, sustenta o MOPTC, citado pelo “i”.
Em Outubro do ano passado, quando foi anunciada a criação da base da EasyJet em Lisboa, a disponibilidade do terminal 2 foi um dos factores apresentados como decisivos para a decisão.
O terminal 2 tem capacidade para processar 1 500 passageiros/hora e 66 voos diários. A zona de check-in dispõe de 22 balcões. A sala de embarque tem 12 portas. Não há mangas para aceder aos aviões.
A concentração das companhias “low cost” no terminal 2 libertará capacidade no terminal 1, o que poderá ajuda a manter o aeroporto operacional até 2021, como já o admite o ANA face aos atrasos no lançamento do novo aeroporto em Alcochete.