Em vésperas do arranque do processo de privatização, a ANA anuncia um aumento de resultados líquidos no primeiro trimestre para a casa dos 9,8 milhões de euros.
Comparativamente com o primeiro trimestre do ano passado, os lucros aumentaram 8,1%, alimentados pela subida de 2,3% dos proveitos e pela diminuição de 1,5% nos custos operacionais.
No mesmo período, o tráfego de passageiros nos aeroportos geridos pela ANA cresceu 2,9%, puxado por Lisboa (mais 5,1%), tendo superado os cinco milhões de passagens.
O cash-flow operacional (EBITDA) cresceu a um ritmo ainda mais elevado, tendo subido 13,1% para os 35,3 milhões de euros, reportou também a ANA.
Ontem mesmo, o “DE” referia que as empresas gestoras aeroportuárias eram, em regra, avaliadas por múltiplos entre oito e 12 vezes o valor do EBITDA. O que, considerando os valores atingidos no ano passado, colocará a fasquia da ANA entre os 1,6 e os 2,4 mil milhões. Ou, retirando os cerca de 400 milhões de euros de dívida, algures entre os 1,2 e os 2 mil milhões de euros.
Os resultados positivos agora divulgados poderão dar força à valorização da empresa. A privatização da ANA está prevista para este ano.