Naquele que deverá ser o melhor trimestre deste ano, a CMA CGM lucrou menos 72% que no período homólogo de 2022.
Em termos consolidados, o Grupo CMA CGM perdeu 30,2% do volume de negócios no primeiro trimestre (12,7 mil milhões de dólares) e 61,3% do EBITDA (3,4 mil milhões). A margem EBITDA caiu 21,7 pontos percentuais (48,7%) e o resultado líquido afundou 5,2 mil milhões para dois mil milhões de dólares.
No negócio do shipping de contentores, com o mercado a regressar ao “normal”, a CMA CGM até conseguiu perder apenas 5,3% dos volumes transportados (manteve-se na casa dos 5 milhões de TEU), mas a receita por TEU baixou 37% para 1 766 dólares/TEU. E com isso o volume de receitas caiu 40,3% para 8,9 mil milhões de dólares.
O EBITDA ficou-se pelos três milhões de dólares (menos 64,3% em termos homólogos9, enquanto a margem se quedou nos 34,4% (menos 23,1 p.p.).
A ajudar aos resultados, apesar de tudo, estiveram as operações logísticas, a crescer em resultado das aquisições (Ingram CLS, Gefco e Colis Privé já foram consolidadas). O volume de negócios cresceu 14,1% (para 3,9 mil milhões de dólares) e o EBITDA subiu 36,9% (para 343 milhões), mas a margem apenas avançou 1,5 p.p. (para 8,9%).
Na hora de antecipar o futuro próximo, a CMA CGM alinha com a Maersk e prevê também que o primeiro, apesar de tudo, será, muito provavelmente, o melhor trimestre deste ano…