A Lufthansa Cargo registou um resultado operacional recorde de 1,3 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, superando os 943 milhões de euros do período homólogo de 2021.
Só no terceiro trimestre, a companhia germânica alcançou um EBIT ajustado de 331 milhões de euros (302 milhões há um ano) e, para o final do exercício, a Lufthansa Cargo prevê agora superar os lucros operacionais recordes de 1,5 mil milhões alcançados no último exercício.
Os números muito fortes do negócio da carga, a par da melhoria nos passageiros motivaram a revisão em alta da previsão dos lucros do grupo para este ano, agora com um EBIT ajustado acima dos dois mil milhões de euros.
O grupo Lufthansa atingiu um resultado líquido de 484 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, em contraste com as perdas de 1 877 milhões de euros no período homólogo. No terceiro trimestre, os lucros atingiram os 809 milhões de euros, contra perdas de 72 milhões de euros em igual período do ano passado.
O grupo Lufthansa, que inclui ainda a Swiss, a Austrian e a Brussels Airlines, alcançou ganhos operacionais de 826 milhões de euros até Setembro, face às perdas de 2 123 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2021. As receitas mais do que duplicaram, de 10,9 para 23,9 mil milhões de euros.
“O grupo Lufthansa deixou a pandemia para trás e olha para o futuro com optimismo”, sublinhou o presidente executivo, Carsten Spohr, citado em comunicado.
A Lufthansa está a investir em 200 novas aeronaves e quer reforçar a sua posição entre os cinco maiores grupos de companhias aéreas do mundo.
Em linha com os bons resultados, a Austrian e a Brussels Airlines deverão devolver, até ao final do ano, toda a ajuda pública recebida durante a pandemia da Covid-19 para evitar a falência. No caso da Austrian, serão 210 milhões de euros e no da Brussels está-se a falar de 290 milhões de euros.