O Governo Regional da Madeira contratou em Setembro os estudos prévios para a ampliação do porto do Funchal, anunciou hoje o presidente do Executivo madeirense.
Sem precisar prazos nem investimentos, Miguel Albuquerque sublinhou que se trata de uma obra “estrutural que vai demorar algum tempo”.
“Foi adjudicado agora em Setembro e esse estudo preliminar será feito relativamente à ampliação do porto e protecção de toda a frente Norte do cais 8, aqui no Funchal”, afirmou o governante aos jornalistas, à margem da inauguração de uma nova gare marítima, localizada no cais 6.
O presidente do Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, não adiantou datas concretas nem valores associados à obra, explicando que “tudo será decidido em função dos estudos”.
No entanto, sempre disse, “a perspectiva é uma ampliação de 400 metros no molhe da Pontinha, que garantirá por seu turno a protecção do cais 8 relativamente a Sul ou Sudoeste que, neste momento, impede a operacionalidade do cais 8 e garante de certa forma uma protecção na frente Norte do Funchal, Praça do Povo e toda a zona da frente mar no futuro”, indicou.
Miguel Albuquerque acrescentou ainda “a possibilidade de se fazer uma ampliação da marina do Funchal e internacionalizar essa marina”, sem adiantar mais detalhes.
A gare de passageiros hoje inaugurada no cais 6, que recebe cerca de 50 escalas de navios de cruzeiros, pretende “servir o tráfego de passageiros provenientes dos navios de cruzeiro que atracam no lado Norte do porto, recebendo-os em melhores condições e conforto, aperfeiçoando a operacionalidade, a atractividade e a qualidade do serviço, enquanto devolve a harmonia merecida a uma das principais portas da cidade do Funchal”, salienta um comunicado do Governo Regional.
Naquela infra-estrutura, orçada em 800 mil euros, funcionarão também as instalações de várias entidades, nomeadamente a Autoridade Portuária, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Autoridade Tributária e Aduaneira, a GNR e a Polícia Marítima.
“GRANDE MÁQUINA” Miguel Albuquerque sempre ambicioso no melhor sentido da palavra, para ser competitivo no mercado dos passageiros assim como no das mercadorias (contentores, graneis e roro) é preciso pensar grande ao contrário do porto de Lisboa que por ter parado no tempo durante décadas foi à falência e foi salvo pela Yilport !