A Hamburg Süd e a SeaLand têm os dias contados. A Maersk anunciou a integração das marcas no seu portefólio, faltando apenas decidir quando tal ocorrerá.
Prosseguindo a sua estratégia de integração vertical do negócio, a Maersk prepara-se para absorver várias empresas / marcas que já detém. Serão os casos da Twill, Senator, LF Logistics e Martin Bencher. E também a Hamburg Süd e a SeaLand.
Nas comunicações aos clientes, a Maersk defende as vantagens da integração, garante que o objectivo não é aumentar preços, mas não se compromete com a manutenção das actuais condições contratuais. Quanto ao timing em que ocorrerão as fusões, ele será decidido caso a caso, depois de uma avaliação que ainda decorre, diz.
A Hamburg Süd e a SeaLand são duas marcas histórias que, assim, irão desaparecer.
A Hamburg Süd remonta a 1871. E está no universo Maersk desde 2017, quando foi adquirida ao grupo alemão Oetker, por 3,7 mil milhões de euros.
Já a SeaLand começou a operar em 1931, mas entrou verdadeira para a história com o transporte dos primeiros contentores marítimos, em 1956. Comprada pela Maersk em 1999, continuou a operar como Maersk SeaLand até 2006, quando foi abandonada. A marca foi recuperada em 2014, para os tráfegos intra-Américas , até agora.
A APM Terminals e a Svitzer, bem como a Maersk Container Industry (MCI), a Maersk Supply Service (MSS), a Maersk Training,e a Maersk Line Limited (MLL) continuarão a existir enquanto tal, por terem modelos de negócio diferentes, justifica a Maersk.
Juntando-me aos “arautos da desgraça” vou prever que em 2028 voltem a desmembrar e vemos uma nova vida dos transitários pertencentes a linhas marítimas globais.