Maersk, Mercedes e Microsoft estão entre os promotores da Transform to Net Zero, movimento que visa as emissões zero em 2050.
O movimento, que se propõe acelerar a transformação da economia mundial no sentido das emissões zero líquidas, conta com o apoio do Fundo de Defesa Ambiental.
AP Moller-Maersk, Mercedes e Microsoft são fundadores, juntamente com a Danone, Natura, Nike, Starbucks, Unilever e Wipro .
Os fundadores indicam que a Transform to Net Zero terá como objectivo potenciar as necessárias transformações da realidade empresarial para atingir as zero emissões líquidas até 2050.
Os resultados deste esforço estarão disponíveis para todos, estando a Transform to Net Zero aberta à adesão de mais companhias. A iniciativa pretende ter os resultados completos em 2025.
Menos palavras, mais acção
“A AP Moller-Maersk está comprometida com um futuro neutro em carbono para o transporte e logística. Para contribuir para os objectivos dos Acordos de Paris, anunciámos, em 2018, a nossa ambição de termos zero emissões líquidas em 2050”, lembra, citado em comunicado, o CEO do grupo dinamarquês, Soren Skou.
“Desde então, tomámos várias acções concretas para descarbonizar o sector. A meta geral de manter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus apenas poderá ser alcançada através de uma forte aliança entre sectores e empresas. Estamos, por isso, felizes por nos juntarmos à Microsoft e outras companhias globais na iniciativa Transform to Net Zero”, acrescenta Skou.
“O fosso entre onde estamos em termos de alterações climáticas e onde precisamos de estar continua a aumentar. Tal como o fosso entre sectores que apenas falam sobre acção e os que estão de facto a fazer algo. Esta nova iniciativa tem um potencial tremendo para reduzir estes fossos. Sobretudo se outras companhias seguirem os passos da coligação, liderando pelo exemplo e usando a ferramenta mais forte que as companhias têm para lutar contras as mudanças climáticas: a sua influência política”, referiu, por seu turno, o presidente do EDF, Fred Krupp.