A Maersk Line registou em 2013 um lucro de 1,5 mil milhões de dólares. Para 2014 prevê manter o nível de resultados, apesar de prever uma continuada erosão das tarifas por causa do excesso de oferta.
Os lucros de 2013 comparam com os ganhos de 461 milhões obtidos no exercício anterior. A explicação para a melhoria, segundo a companhia dinamarquesa, assenta nos ganhos de eficiência e produtividade e no controlo de custos, nomeadamente na factura do combustível.
Ao longo do ano passado, a Maersk Line transportou 8,8 milhões de FEU, um aumento de 7,2% face aos 8,5 milhões de 2012. Contudo, a tarifa média caiu 87,2%, de 2 881 dólares/FEU para 2 674 dólares/TEU.
A companhia conseguiu reduzir o consumo de combustível em 12,1% e gerir a oferta de capacidade de modo a acomodar a entrada ao serviço dos primeiros Triple-E. Juntos, os quatro navios de 18 000 TEU acrescentaram apenas 0,2% à frota, que assim se manteve na casa dos 2,6 milhões de TEU. Os restantes 16 Triple-E deverão ser entregues no ano corrente e no próximo.
O cash-flow operacional mais do que duplicou, de 1,8 mil milhões para 3,7 mil milhões de dólares.
Para o ano em curso, a Maersk Line estima manter o nível dos resultados líquidos, mas avisa para os efeitos do excesso da oferta nos fretes. A procura global, prevê, deverá crescer 4,5% e o objectivo é acompanhar o mercado.