A Maersk obteve um resultado líquido de 833 milhões de dólares no segundo trimestre, elevando para 1 041 milhões os ganhos do semestre.
No ano passado, a Maersk obteve lucros de 1 487 milhões de dólares no segundo trimestre e de 3 810 milhões de dólares no primeiro semestre. Todavia, já se sabe, a companhia dinamarquesa prevê que o segundo semestre seja ainda melhor e, logo, o exercício de 2024 termine acima do de 2023.
No negócio Ocean, a Maersk registou no segundo trimestre receitas de 8,4 mil milhões de dólares (7,4 mil milhões há um ano), com os volumes movimentados a subirem 6,7% para 3,1 milhões de TEU e o frete médio a crescer 2,3% até aos 2 499 dólares/TEU.
No mesmo período, os custos operacionais subiram 7,8% até aos sete mil milhões de dólares, sobretudo devido ao aumento da factura do bunker (+28%) pelo desvio dos navios para evitar o Mar Vermelho.
A Maersk justifica a melhoria dos resultados com o aumento da procura e com os constrangimentos nas cadeias logísticas, que estão a pressionar em alta os fretes.
No balanço do primeiro semestre, ainda no negócio Ocean, as receitas caíram 12%, com a quebra de 8,1% nos fretes médios a superar o aumento de 7,1% nos volumes transportados. A margem EBITDA caiu 15,8 pp.
Se o segundo trimestre de 2024 foi melhor que o primeiro e que o último de 2023, a perspectiva da Maersk é que a tendência se prolongue no resto do ano.
Há uma semana, a companhia subiu, pela terceira vez, as previsões para o exercício, apontando agora para um EBITDA entre 9 e 11 mil milhões de dólares (antes: entre 7 e 9 mil milhões), um EBIT entre 3 e 5 mil milhões (antes: entre 1 e 3 mil milhões) e um free cash flow de pelo menos dois mil milhões de dólares (antes: pelo menos mil milhões).