Mais de dois terços da frota da extinta Hanjin Shipping, que declarou falência no fim de Agosto de 2016, continuam inactivos, indica a Drewry.
A consultora estima que continuam à procura de colocação navios com um capacidade total de 150 mil TEU que pertenciam à companhia sul-coreana, não obstante já terem sido licitadas embarcações num montante total de 460 milhões de dólares (429,8 milhões de euros).
A Maersk Line foi das companhias que mais apetite mostrou pela frota do extinto operador, tendo fretado 11 navios com uma capacidade total de 77 mil TEU, sendo que dois desses porta-contentores têm capacidade para 13 mil TEU.
No presente, há 63 navios ex-Hanjin, com uma capacidade conjunta a rondar os 460 mil TEU, parados. Desses, oito deverão voltar a navegar em breve, segundo a Drewry.
A frota de porta-contentores inactiva passou de 904 mil TEU, em meados de Agosto, para 1,7 milhões, no fim de Novembro, mas era, segundo os dados da Alphaliner, de 1,4 milhões de TEU a 9 de Janeiro. De acordo com a Drewry, essa descida é justificada, em parte, pelo refretamento de alguns dos navios ex-Hanjin.
Quatro navios de 15 mil TEU, dois dos quais eram da Hanjin, foram enviados para abate, enquanto outras 31 embarcações (com uma capacidade total de 134 mil TEU) foram realocadas em outros serviços.