O mau tempo na Madeira pouco tem afectado os voos do cargueiro da MAIS, de e para Lisboa. E há mesmo dias, como hoje, em que a procura obriga a fazer duas ligações, adiantou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS António Beirão, que lidera o projecto.
“Desde Julho, só não conseguimos aterrar [no Funchal] três vezes”, sustenta o empresário.
“Na primeira divergimos a Porto Santo e descarregámos ali o avião. No dia seguinte repusemos a normalidade voando para o Funchal no voo de horário e indo de seguida a Porto Santo recolher a carga do dia anterior”. “Nas duas outras vezes, a última no passado sábado, regressámos a Lisboa e realizámos voos extra horário para repor a normalidade num curto espaço de tempo”, garantiu.
Se nuns dias (felizmente poucos) é o mau tempo na Pérola do Atlântico a obrigar à realização de voos extra, noutros, felizmente cada vez mais, é a procura a determinar o reforço da oferta. Será o caso de hoje.
António Beirão garante que “o projecto tem ‘’voado’’ e continua a ter uma excelente aceitação do mercado” e daí que «”os voos extra têm sido realizados [também] para reforçar o voo regular, por aumento pontual da procura”.
Ainda assim, o rosto da MAIS (Madeira Air Integrated Solutions) sublinha que “creio que não há registo de tantos dias ‘’difíceis’’ no aeroporto do Funchal”.
Voos para Porto Santo
Em Janeiro, a MAIS voou , uma vez por semana, entre Porto Santo e o Funchal, substituindo a oferta de capacidade de carga do “Lobo Marinho”, um dos ferries que assegura a ligação e que esteve em manutenção.
Na hora do balanço, António Beirão garante que “a operação de Porto Santo foi um sucesso e transportámos, em média, 4,5 toneladas por voo”.