Quinta-feira, Junho 8, 2023
  • Login
Transportes & Negócios

  • T&N
  • NOTÍCIAS
    • MARÍTIMO
    • AÉREO
    • FERROVIÁRIO
    • RODOVIÁRIO
  • OPINIÃO
    A estatística portuária e a teoria da relatividade

    “A Viagem dos Malditos” ou “Inimigo às portas”

    A mudança (inevitável) na proposta de valor dos portos

    Comunidades portuárias energéticas

    O dilema da descarbonização

    O dilema da descarbonização

    Medway e Takargo criam associação

    A ferrovia e a competitividade da economia

    O que é um Porto?

    Vem aí o impacto dos Portos Wind Offshore

    Perigoso é o (des)conhecimento!

    ADR, a simplicidade complexa

  • ENTREVISTAS
    Entrevista de José Carlos Barbosa (CP)

    Entrevista de José Carlos Barbosa (CP)

    Entrevista a Diogo Marecos (Yilport)

    Entrevista a Diogo Marecos (Yilport)

    Entrevista a Jaime Vieira dos Santos (CP Leixões)

    Entrevista a Jaime Vieira dos Santos (CP Leixões)

    Entrevista a Joaquim Guerra, Presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa

    Entrevista a Joaquim Guerra (Plataforma Ferroviária Portuguesa)

  • INICIATIVAS
    • WEBINARS T&N
    • SEMINÁRIOS T&N
      • PORTO MARITIME WEEK
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE RODOVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE FERROVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE AÉREO
    • PRÉMIOS DE CARGA
  • NEWSLETTER
  • PORTUGAL LOGISTICS
  • ASSINAR T&N
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • T&N
  • NOTÍCIAS
    • MARÍTIMO
    • AÉREO
    • FERROVIÁRIO
    • RODOVIÁRIO
  • OPINIÃO
    A estatística portuária e a teoria da relatividade

    “A Viagem dos Malditos” ou “Inimigo às portas”

    A mudança (inevitável) na proposta de valor dos portos

    Comunidades portuárias energéticas

    O dilema da descarbonização

    O dilema da descarbonização

    Medway e Takargo criam associação

    A ferrovia e a competitividade da economia

    O que é um Porto?

    Vem aí o impacto dos Portos Wind Offshore

    Perigoso é o (des)conhecimento!

    ADR, a simplicidade complexa

  • ENTREVISTAS
    Entrevista de José Carlos Barbosa (CP)

    Entrevista de José Carlos Barbosa (CP)

    Entrevista a Diogo Marecos (Yilport)

    Entrevista a Diogo Marecos (Yilport)

    Entrevista a Jaime Vieira dos Santos (CP Leixões)

    Entrevista a Jaime Vieira dos Santos (CP Leixões)

    Entrevista a Joaquim Guerra, Presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa

    Entrevista a Joaquim Guerra (Plataforma Ferroviária Portuguesa)

  • INICIATIVAS
    • WEBINARS T&N
    • SEMINÁRIOS T&N
      • PORTO MARITIME WEEK
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE RODOVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE FERROVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE AÉREO
    • PRÉMIOS DE CARGA
  • NEWSLETTER
  • PORTUGAL LOGISTICS
  • ASSINAR T&N
Sem resultados
Ver todos os resultados
Transportes & Negócios
Sem resultados
Ver todos os resultados

Mais um ano de “taxa de carbono” , e a indústria à espera de retorno

por Francisco Alves Dias
21/03/2023
em Opinião
0
Partilhar no FacebookPartilhar no TwitterPartilhar no LinkedinPartilhar no Whatsapp

Na semana passada foi aprovado, através do Despacho n.º 3555-A/2023 de 14 de março, o orçamento do Fundo Ambiental para o ano civil de 2023.

Cada aprovação anual do orçamento do Fundo Ambiental é mais uma desilusão ao bom estilo do “bem avisámos” no que diz respeito ao imposto criado pelo anterior Ministro dos Transportes para os setores do transporte aéreo e marítimo, erroneamente chamado de “Taxa Ambiental”.

Sem chover no molhado, mas recordando algumas das críticas que apontámos à altura (e gentilmente publicadas aqui no TRANSPORTES & NEGÓCIOS a 6 de maio de 2021):

“É lamentável que a receita do imposto não reverta para as respetivas indústrias de transporte aéreo e transporte marítimo. Mesmo que se não entregue diretamente às operadoras, pode ser investido em projetos que as beneficiem, como desenvolvimento e investigação de combustíveis sustentáveis, os quais serão uma peça essencial da indústria em 2030.”

Olhando para os sucessivos orçamentos do Fundo Ambiental, continuamos à espera de encontrar projetos relevantes para o transporte aéreo e para o transporte marítimo, mas sem qualquer sucesso, seja no investimento em combustíveis sustentáveis ou outro qualquer investimento que dê o mínimo retorno à indústria pelos vários milhões de euros anualmente pagos.

Era impossível, quando o imposto em causa foi criado, adivinhar em que projetos seria investido, mas a crítica da altura não era um ato de pessimista fé. Simplesmente, o então Ministro dos Transportes, Pedro Nuno Santos, tinha dito que não seria assim, que o dinheiro coletado seria, através do Fundo Ambiental, investido na ferrovia. Sobre a questão específica do destino do imposto, confessa-se, qualquer solução se configurava como sendo má. Ou a promessa não era cumprida, e a receita da taxa perdida em projetos totalmente alheios ao sector dos transportes responsáveis pela sua cobrança em Portugal, ou, sendo cumprida, temos entre mãos um mecanismo de subsidiarização cruzada entre o transporte aéreo e marítimo por um lado, como pagadores, e o transporte ferroviário, seu concorrente, enquanto beneficiado.

Olhando para os sucessivos orçamentos do Fundo Ambiental, continuamos à espera de encontrar projetos relevantes para o transporte aéreo e para o transporte marítimo…

Ora, lido o orçamento do Fundo Ambiental para 2023 (e aqui ao contrário do orçamento de 2022 que previa uma transferência parcial no valor de €20.200.000,00 do total da coleta para a compra de material circulante pela CP), não encontramos qualquer investimento, sequer, na ferrovia. Quanto à execução da compra do material circulante prevista no orçamento de 2022, não acompanhamos a execução do orçamento, pelo que para a presente análise assumimos a sua realização.

Voltando ao orçamento de 2023, no que diz respeito à área temática de “Transportes e Mobilidade Sustentável”, temos apoios apenas a serviços de transportes locais, ao desenvolvimento da rede pública de carregamentos elétricos e apoio financeiro a operadores de táxis e veículos pesados de passageiros. Tudo causas nobres, mas que em nada beneficiam o transporte aéreo e marítimo, ou seja, quem suporta o tributo.

Por outro lado, ainda quando nos debruçamos sobre o orçamento deste ano, é curioso comparar a estimativa de coleta do imposto. Faça-se uma análise comparativa das previsões de receita da taxa desde a sua criação:

2021 2022 2023
€ 10.000.000,00 € 43.000.000,00 € 40.000.000,00
Despacho n.º 1897/2021 de 19 de Fevereiro Despacho n.º 3143-B/2022 de 14 de março Despacho n.º 3355-A/2023 de 14 de março

Dizíamos na altura,

“Seria igualmente positivo que o governo esclarecesse em que termos calculou o valor do imposto e a receita prevista. No orçamento do Fundo Ambiental para 2021 encontra-se prevista uma receita estimada de dez milhões de euros para este imposto. A total falta de justificação para o valor apresentado, aliada à total ausência de diálogo com os operadores, só alimenta a suspeita que de que o valor foi decidido de forma despiciente. Basta calcular o número de passageiros nos aeroportos Portugueses pelo valor da taxa e dividido por dois (porque a taxa apenas se aplicará no segundo semestre do ano) para o valor orçado se tornar irreal, nem sequer contabilizando a previsão de aumento de tráfego para 2021.”

Das duas uma, ou existiu uma estratégia concertada de apresentar um valor inicial baixo para que as críticas à criação deste imposto fossem consideradas desproporcionais atendendo o encargo do imposto ou um total alheamento da realidade que os últimos dois orçamentos vieram a demonstrar, o que seria demonstrativo da falta de capacidade técnica do legislador, incumbido de prever o efeito deste imposto na indústria. Ambos cenários são preocupantes, porém, a indústria nunca teve qualquer justificação do legislador.

Uma nota mais, antes de concluirmos: um leitor mais atento terá certamente notado que pese este tributo se chamar “Taxa de Carbono” me refiro a ele sempre como imposto. Não é coincidência e não é despiciente. Mantenho a minha posição de que se trata, não de uma taxa, mas de um verdadeiro imposto. Sendo característica essencial de uma taxa a sua sinalagmaticidade, os três orçamentos do Fundo Ambiental são cabal prova que se trata de um imposto e não de uma taxa. Um imposto sobre o transporte internacional de passageiros por via aérea ou marítima, com deficiências na sua redação, com uma aplicação desnecessariamente complexa (bastava juntar a sua liquidação e cobrança à taxa de segurança para se evitar o custo administrativo de um sistema paralelo de reporte e pagamento), mas cujo regime não será revisto nos próximos tempos.

O verdadeiro propósito das análises comparativas da sua inserção no orçamento do Fundo Ambiental, como a presente e curta análise, visa acompanhar a evolução da sua coleta e do seu uso pelo governo. O qual, com o passar dos tempos, apenas confirma as piores suspeitas. Estou convicto que os sectores do transporte aéreo e marítimo cumprirão com as metas ambientais estabelecidas pelo legislador comunitário. Quanto a este imposto? É só mais um encargo adicional que nada serve a causa ambiental de quem o paga.

FRANCISCO ALVES DIAS

Advogado Especializado em Direito Aéreo e Espacial

 

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Transportes & Negócios

Apartado 30
4585-592 Recarei
fernando.goncalves@transportesenegocios.pt

+ SECÇÕES

Combinado
Economia e Mercados
Formação
Imobiliário
Infra-Estruturas
Logística

 

Mobilidade
Pessoas
Press Releases
Tecnologia
Transportes
Shortsea
Veículos Comerciais

           SOBRE

 Quem somos
 Contactos
 Estatuto Editorial
 Ficha Técnica
 Publicidade
 Política de Privacidade
 Termos e Condições

© 2020 Transportes & Negócios - Todos os direitos reservados

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • T&N
  • NOTÍCIAS
    • MARÍTIMO
    • AÉREO
    • FERROVIÁRIO
    • RODOVIÁRIO
  • OPINIÃO
  • ENTREVISTAS
  • INICIATIVAS
    • WEBINARS T&N
    • SEMINÁRIOS T&N
      • PORTO MARITIME WEEK
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE RODOVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE FERROVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE AÉREO
    • PRÉMIOS DE CARGA
  • NEWSLETTER
  • PORTUGAL LOGISTICS
  • ASSINAR T&N

© 2021 Transportes & Negócios | Todos os direitos reservados

Bem vindo de volta!

Login na sua conta abaixo

Esqueceu a Password?

Recupere a sua senha

Por favor introduza o seu nome de usuário ou endereço de email para redefinir a sua senha.

Log In

Adicionar Nova Playlist