Um estudo encomendado pela Câmara de Matosinhos prova a viabilidade da reabertura da Linha de Leixões a passageiros, com vantagens para a mobilidade municipal e metropolitana.
Dados os “benefícios comprovados”, José Pedro Rodrigues, que assume também o pelouro da Protecção Civil, disse acreditar que o documento é um “elemento importante” para que a tutela decida pela reabertura “rápida” deste serviço aos cidadãos, acrescentando que dará conta do mesmo aos ministros das Infraestruturas e do Ambiente.
A Linha de Leixões, inaugurada em 1938, liga a Linha do Minho, na Estação de Contumil, no Porto, ao porto de Leixões, em Matosinhos.
A ligação ferroviária é utilizada para mercadorias, tendo tido já serviço de passageiros até 1987 e entre Maio de 2009 e Janeiro de 2011.
O investimento neste projecto, que incidirá essencialmente em material circulante e localização de apeadeiros e estações, serve o município de Matosinhos, mas também os do Porto, Maia, Valongo e Gondomar, referiu o vereador.
Extensão do Metro
Além da reabertura da Linha de Leixões aos passageiros, José Pedro Rodrigues sublinhou que o estudo fala na importância da extensão da rede de metro do Hospital de São João, no Porto, à estação da Fonte do Cuco, em Matosinhos, e prova a complementaridade destes dois investimentos.
“A Linha de Leixões não substitui a extensão do metro, nem a linha de metro substitui a Linha de Leixões, ambos correspondem a serviços de natureza e lógica diferentes e os dois têm o seu papel na mobilidade e melhoria desta”, afirmou.
Área Metropolitana Porto como a de Lisboa precisa de 1 vez por todas integrar modos Metro com Comboio passando a designar como modo metro-ferroviário para melhor servir populações de muitos concelhos !!