A actividade da carga aérea, medida em toneladas-km, voltou a cair em Abril, em termos homólogos, mas a Iata sustenta que a situação do sector é melhor do que no final do ano passado.
Em Abril, a indústria da carga aérea recuou 4,5%. Desde o início do ano, a quebra subiu para os 2,5%. Em ambos os casos as taxas de ocupação deterioraram-se, uma vez que a oferta de capacidade (muito dependente do negócio das passagens, que está em alta) cresceu 0,2% e 1,8%, respectivamente.
Prejudicadas pelo abrandamento das exportações chinesas, as companhias da Ásia-Pacífico passaram de “locomotivas” do sector para “peso morto”. Em Abril, a sua actividade decaiu 8% em termos homólogos. Pior só mesmo a América do Norte, com um registo negativo de -4,5%.
Ao invés, as companhias do Médio Oriente mantêm uma forte actividade, tendo crescido 14,6% em Abril. Na Europa, o resultado homólogo mensal foi negativo em 5,2% e na América Latina foi de -1,8%. África avançou 6,9% mas é um mercado com reduzida expressão.
A situação repete-se, com pequenas nuances, no year-to-date. As companhias aéreas lideram destacadas, com um crescimento acumulado de 14,6%, seguidas das operadoras africanas (+4,2%) e latino-americanas (+0,2%).
Em terreno claramente negativo mantêm-se as companhias da Ásia-Pacífico (-4,4%), da Europa (-4,6%) e da América do Norte (-6,8%).