Dois anos e meio volvidos, a Medway volta a apresentar, amanhã, o projecto do terminal de Lousado. Mas agora será mesmo para avançar.
A reapresentação justifica-se porque passaram dois anos e meio, mas também porque o investimento a realizar pela Medway é diferente do anunciado em Janeiro de 2019: de 35 milhões de euros passou-se para 63 milhões de euros.
Obtida a aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente e da Câmara Municipal de Famalicão, a Medway pode avançar com as obras, não já no início do terceiro trimestre, como chegou a esperar Carlos Vasconcelos, o presidente da operadora ferroviária, mas no início do quarto.
As obras demorarão cerca de ano e meio, se as coisas correrem como previsto. A nova infra-estrutura, apresentada como a maior da Península Ibérica, ocupará uma área de 22 hectares e terá capacidade para movimentar 500 mil TEU/ano e realizar 12-14 comboios de 750 metros/dia, assim se cumpra o anunciado aumento da capacidade da Linha do Minho na zona do Grande Porto e se resolva bem o “caso” da Bobadela.
Em Lousado, o terminal disporá de quatro linhas de 750 metros, parque para 11 mil TEU (incluindo refrigerados), zona de mercadorias perigosas, espaços de armazenagem e de serviços logísticos, parque seguro para camiões e oficinas.
O lema do terminal de Lousado é levar o mar a Famalicão, facilitando as exportações daquela região. Não por acaso, Lousado é onde está estabelecida a Continental.
O “Senhor Ferrovia” faz mais pelo transporte ferroviário português do que todos os ministros dos transportes juntos a começar pelos 2 Pedros (Marques + Santos) que nem os PDR 2020 + 2030 + PRR conseguem executar até 2030 !