![Contos impopulares [i]](https://www.transportesenegocios.pt/wp-content/uploads/2022/02/Fernando-Grilo-1-1.jpg)
Os trabalhadores da Medway cumprem esta sexta-feira um dia de greve, com os sindicatos a antecipar a realização apenas dos serviços mínimos de transporte de mercadorias perecíveis e perigosas.
A paralisação na Medway foi convocada pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações/Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF/Fectrans), Sindicato Nacional Democrático dos Ferroviários (Sindefer), Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFA), Sindicato Independente dos Operadores Ferroviários e Afins (Siofa) e Sindicato Nacional Ferroviário do Pessoal de Trens (SITRENS).
Os trabalhadores exigem, entre outras reivindicações, a reabertura da negociação colectiva, quanto à revisão das remunerações para 2025, o início da revisão global do Acordo de Empresa e a valorização dos salários de todos os trabalhadores.
Em declarações à “Lusa”, Abílio Carvalho, da Fectrans, acusou a empresa de “intransigência” em fechar um acordo para aumentos de 4% este ano, sem negociação nem acordo dos sindicatos.
O sindicalista explicou que o principal motivo da greve é mesmo a questão salarial, considerando que a Medway não assumiu um salário justo para 2025 e que “é pior de ano para ano”.
Os sindicatos dizem acreditar que a paralisação terá uma forte adesão dos trabalhadores e que deverão ser apenas realizados os serviços mínimos definidos pelo Conselho Económico e Social (CES), ou seja, cerca de uma dezena de comboios de transporte de mercadorias perecíveis e de matérias perigosas, como produtos alimentares, medicamentos, gás natural líquido, ou amoníaco.
Segundo o acórdão dos serviços mínimos publicado pelo CES, em dia normal de operação a Medway realiza cerca de 120 comboios de transporte de mercadorias, cumprindo aproximadamente 150 serviços (diversos serviços são assegurados pelo mesmo comboio).
Para quando início construção HUB em Lousado ? Será que MEDWAY desistiu Portugal e foi para Espanha, como AUTOEUROPA, exportar para ESPANHA, que trocou Setúbal e Leixões por Vigo ou Santander ?? Seria muitíssimo TRISTE mesmo !!