O transporte ferroviário de mercadorias transfronteiriço poderá crescer com a crise de Covid-19, acredita Carlos Vasconcelos, presidente da Medway.
Com a pandemia de Covid-19 a limitar as deslocações e a dificultar o transporte de mercadorias, o líder da Medway acredita que o transporte ferroviário pode afirmar-se como uma alternativa, “uma vez que um comboio pode levar cargas equivalentes a 40 camiões e em vez de irem 40 motoristas vai uma equipa de duas pessoas”, sublinhou, em declarações à “Lusa”.
Além disso, e ao contrário dos motoristas, os tripulantes dos comboios, “não têm contactos com ninguém, porque não param em bombas de gasolina, não comem fora do comboio. É um meio, em termos sanitários, muito mais seguro para o [transporte] transfronteiriço”, reforçou. E na fronteira verifica-se a troca de equipas, portuguesas e espanholas, sem contacto.
Apesar destas vantagens, pelo menos para já ainda não se verificou qualquer aumento dos tráfegos transfronteiriços (mas também não houve diminuição). O que existe, sim, é uma maior procura com questões sobre o serviço e as suas condições, disse Carlos Vasconcelos.
A empresa faz neste momento 50 comboios por dia (num total de 100 viagens, de ida e volta) e transporta entre 700 e 800 toneladas. Mas caso seja preciso, a Medway tem capacidade para fazer mais cerca de quatro comboios diários, num total de 3 000 toneladas de capacidade, em média, mas que podem chegar às 6 000, caso a capacidade máxima nas duas viagens de cada um fosse atingida.
Em termos gerais, em Março a Medway registou uma quebra de 8% no número de comboios realizados, uma valor que para já não é considerado significativo.
Até ao momento, a empresa não despediu nem entrou em ‘lay-off’, mas Carlos Vasconcelos não colocou estas hipóteses de parte, caso a quebra na actividade se agrave nos próximos meses.
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