Acabado de ser baptizado, o Mein Schiff Relax, o mais recente navio da TUI Cruises, esteve no porto de Lisboa, na sua viagem inaugural.
Construído nos estaleiros italianos da Fincantieri, o Mein Schiff Relax foi entregue à TUI Cruises em Fevereiro passado e baptizado a 9 de Abril em Málaga. Hoje escalou o porto de Lisboa, no âmbito da viagem inaugural de dez dias, entre Málaga, Málaga, Cádis, Lisboa, Tânger e Valência.
Encomendado já em 2018, o Mein Schiff Relax é o primeiro de uma nova classe da TUI Cruises, a InTUItion. Com 333 metros de comprimento, 42 metros de boca e 161 mil toneladas de arqueação bruta, tem capacidade para acomodar 3 984 passageiros em 1 945 cabinas, distribuídas por 10 dos seus 18 decks. Acrescem 1 535 tripulantes.
O navio está equipado com um motor dual fuel a GNL, estando preparado para consumir também bio-GNL e e-GNL. Entre as tecnologias sustentáveis a bordo, destacam-se ainda a ligação a ligação eléctrica a terra, catalisadores que cumprem a norma Euro 6, uma turbina de recuperação de calor residual e um sistema de tratamento de resíduos orgânicos.
A estreia em Lisboa foi assinalada, como é tradição, com a entrega ao Comandante do navio de uma placa comemorativa, e com a saudação pelos rebocadores da Portugs.
“É com grande satisfação que recebemos em Lisboa um navio que incorpora soluções tecnológicas alinhadas com os princípios de sustentabilidade ambiental que defendemos para o futuro da actividade de cruzeiros. O Mein Schiff Relax é um excelente exemplo da transição energética que a indústria de cruzeiros está a abraçar, e que o Porto de Lisboa tem vindo a promover de forma activa, através do investimento em infra-estruturas de electrificação dos terminais de cruzeiros e da colaboração com operadores comprometidos com práticas mais sustentáveis. A presença deste navio reforça Lisboa como um porto de referência na rota de cruzeiros sustentáveis no Atlântico e no Mediterrâneo. É um sinal claro de que a indústria está a evoluir e que Lisboa está na linha da frente deste movimento”, comentou a propósito o presidente da APL, Carlos Correia, citado em comunicado.