Menos operadores, menos serviços, menos serviços mas mais capacidade. Assim se poderá resumir a evolução da oferta no Ásia-West Africa, nos últimos 12 meses, de acordo com a Dinamar.
A consultora holandesa contou nove serviços directos na actualidade, menos dois que os existentes em Maio de 2015.
Por força da evolução da procura e de rearranjos da oferta de serviços, ao longo dos últimos 12 meses deixaram de operar, pelo menos directamente, no West Africa a Hapag-Lloyd, a Nile Dutch, a Evergreen e a NYK.
Em consequência, o número de navios alinhados neste tráfego caiu, num ano, perto de 30%, para as 104 unidades, segundo as contas da Dynmar.
Todavia, a oferta de capacidade aumentou cerca de 11%, face a Maio de 2015, para a casa dos 1,6 milhões de TEU. Resultado da entrada de navios de maiores dimensões, com destaque para a MSC e a CMA CGM, que passaram a operar com navios de cerca de 5 900 TEU (contra os 4 300 TEU anteriores).
Ainda de acordo com os dados coligidos pela Dynamar, Maersk e CMA CGM são líderes destacados neste tráfego, controlando juntas cerca de 60%.