Mercado de carga aérea cai em mês de pico

Do lado da oferta de capacidade, verificou-se também uma redução, mais moderada, de 1,9% face a Novembro de 2021 e de 8,8% comparativamente a Novembro de 2019, acrescentou a IATA.

A região da Ásia-Pacífico (que vale um terço do mercado mundial de carga aérea) apresentou a pior performance, com uma quebra homóloga de procura de 18,6%), seguida da Europa, onde a procura recuou 16,5%. Apenas a América Latina registou um aumento de procura de 2,8%.

No acumulado dos 11 meses de 2021, o mercado mundial de carga aérea recua 7,4% em termos homólogos, com a Europa a liderar as perdas (-11,1%). A oferta de capacidade ainda sobe 3,3%, puxada pela América Latina, onde cresce 27%. A taxa de ocupação situa-se nos 50,5%.

“O desempenho da carga aérea diminuiu em Novembro, quando ocorre a tradicional alta temporada. A resiliência diante das incertezas econômicas surge com a demanda relativamente estável mês a mês. Mas os sinais do mercado diferem muito. Novembro apresentou vários indicadores com potencial de alta: preços do petróleo estabilizados, inflação desacelerada e ligeira expansão das mercadorias comercializadas globalmente. Mas a redução global dos pedidos de exportação e o aumento dos casos de Covid na China devem ser monitorados com atenção”, comentou Willie Walsh, director-geral da IATA, citado em comunicado.