O mercado mundial de carga aérea acelerou o ritmo de crescimento no início de 2014, tendo mais que duplicado o alcançado em Dezembro e mais que triplicado a performance global do ano passado. Ásia-Pacífico e Europa estiveram em destaque.
Em Janeiro, segundo a IATA, o mercado da carga aérea, medido em toneladas-km voadas, cresceu 4,5% em termos homólogos. Em Dezembro, o crescimento havia sido de apenas 2,2% e em 2013, face a 2012, ficou-se pelos 1,4%.
As companhias do Médio Oriente voltaram a destacar-se, com um crescimento homólogo de 10,7%. Mas tanto ou mais importante, pelo seu peso específico na actividade (representam cerca de 40% dos volumes globais), foi a recuperação das operadoras da Ásia-Pacífico: cresceram 3,8%, em contraste com a quebra de 1% verificada em todo o ano passado.
Também as companhias europeias deram um importante contributo para o bom resultado ao cresceram 6%. A Europa, sublinha a IATA, vale cerca de 23% da carga aérea mundial.
Ao invés, a América do Norte teve o pior resultado regional, com um crescimento homólogo de apenas 0,7%. Já na América Latina verificou-se uma subida de 6,8% e em África um aumento de 4,1%.
Comentando os resultados, Tony Tyler, CEO e director-geral da IATA, falou em “boas notícias” mas insistiu num discurso cauteloso, lembrando, nomeadamente, os efeitos que as medidas proteccionistas podem ter no comércio mundial.