O porto de Leixões movimentou 14,6 milhões de toneladas em 2010, superando o registo de 2009 mas ficando abaixo do máximo de 2008 (15,6 milhões de toneladas).
Relativamente ao ano anterior, o resultado de Leixões em 2010 representa um avanço de 3%, ou um pouco mais de 400 mil toneladas. Entre os principais tipos de carga, os granéis líquidos – os primeiros em volume – foram os únicos a contrariar a tendência de recuperação e a evitarem um resultado melhor.
A carga contentorizada destacou-se por crescer 10%, mas também por fixar um novo recorde, com 4,99 milhões de toneladas, mais de 300 mil toneladas acima do anterior máximo, de 2008. O movimento de contentores, já se sabia, também atingiu um novo máximo, na casa dos 488 mil TEU.
A carga fraccionada registou o maior crescimento homólogo, ao avançar 72% para as 596 mil toneladas. Ainda assim, não foi o suficiente para superar os números de 2008 (647 mil toneladas) e de 2007 (740 mil toneladas, um recorde).
Em 2010, Leixões movimentou 2,2 milhões de toneladas de granéis sólidos, 7% acima do realizado em 2009. Para encontrar um melhor registo é preciso recuar a 2005 (2,3 milhões de toneladas).
Os granéis líquidos caíram 5% para os 6,7 milhões de toneladas movimentadas. É o pior registo dos últimos 20 anos e a segunda ocasião nesse período em que fica abaixo dos 7 milhões. Mas é sabido que as cargas/descargas de produtos petrolíferos em Leixões (como em Sines) dependem mais das estratégias da Petrogal, e até das vicissitudes do clima, do que daquilo que os portos possam fazer.
Ao longo de 2010 o porto de Leixões foi escalado por 2 539 navios, menos dez do que em 2009. Menos navios mas maiores, como o atesta o aumento de 4% na tonelagem bruta global das embarcações.