O transporte de mercadorias atenuou as perdas homólogas no terceiro trimestre, em todos os modos, de acordo com os dados do INE.
O transporte de mercadorias cresceu, em volume, no terceiro trimestre face ao segundo trimestre do ano, segundo os indicadores hoje divulgados pelo INE.
O transporte ferroviário de mercadorias totalizou 2,178 milhões de toneladas no terceiro trimestre, o que representa uma quebra homóloga de 5,3%, mas supera os dois milhões de toneladas registados no segundo trimestre, quando a quebra homóloga atingiu os 14,2%.
Considerando as toneladas-km, a tendência é igual mas mais mais atenuada, com quebras de 5,1% n terceiro trimestre e de 7,3% no segundo trimestre.
Também a carga e correio movimentados nos aeroportos nacionais entre Julho e Setembro superou o verificado nos três meses anteriores, com um total de 32 372 toneladas contra 21 957. Em termos homólogos, porém, o resultado manteve-se francamente negativo, com uma perda de 39% (57,4% no trimestre anterior).
No terceiro trimestre, a quebra de volumes foi mais visível nas cargas embarcadas (menos 40,9%) do que nas desembarcadas (menos 36,9%).
Na rodovia, o terceiro trimestre saldou-se na movimentação de35,7 milhões de toneladas, o que representou um recuo homólogo de 3m5%, bem melhor que as perdas de 26,5% do trimestre anterior.
O transporte nacional teve o melhor comportamento, com um uma quebra homóloga de 2,9%. O transporte internacional cedeu 7,4%.
Nos portos, o movimento de mercadorias até cresceu no terceiro trimestre, em claro contraste com a forte quebra do segundo semestre: +0,2% contra -22,6%. As mercadorias embarcadas cresceram mesmo 11,4% em termos hom´+ologos.
O porto de Sines, o maior de todos, explica a diferença, tendo passado de uma quebra de 20,8% para um crescimento de 20,9% nos dois trimestres considerados.
No total, os portos nacionais (continentes e regiões autónomas) movimentaram 20,66 milhões de toneladas, claramente acima dos 16,77 milhões verificados nos três meses imediatamente anteriores.