A Mercedes arrancou com a produção da versão eléctrica do furgão Sprinter. A partir de agora, saem de Düsseldorf a versão a combustão e a eSprinter.
O construtor alemão investiu 330 milhões nas instalações da fábrica para não só prepará-la para produzir a versão da eSprinter como transformá-la num centro de competências para cadeias cinemáticas eléctricas.
A fábrica da Mercedes em Düsseldorf produz comerciais desde 1962, tendo dali saído, até à data, mais de 4,6 milhões de veículos. Desde 2018, a produção do novo Sprinter também ocorre na fábrica alemã, tendo já mais de 200 mil unidades saído da linha de montagem.
eSprinter com autonomia variável
A Mercedes eSprinter será, numa primeira fase, proposta em versões com tejadilho elevado, um peso bruto autorizado de 3,5 toneladas e um volume de carga máximo de 10,5 m3 (o mesmo das versões a combustão).
Equipado com uma capacidade de bateria de 55 kWh, o modelo tem uma autonomia de 168 km, com uma carga útil máxima de 891 kg. Uma segunda opção de bateria leva em consideração outras prioridades nos parâmetros de uso, com três em vez de quatro unidades de bateria com capacidade de 35 kWh a reduzirem a autonomia para 115 km. Em troca, a carga útil máxima aumenta para cerca de 1040 kg.
O carregamento rápido permite que 80% da carga da bateria seja recuperada em 30 minutos. A velocidade máxima da Mercedes eSprinter pode ser configurada para adequar-se à tarefa em que for aplicada: 80 km/h, 100 km/h ou 120 km/h.