No primeiro semestre de 2016 , a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) recebeu mais de 4 500 queixas de utilizadores de transportes públicos.O Metropolitano de Lisboa é o campeão das reclamações.
Em média, foram registadas 25 reclamações por dia, indica a AMT, ressalvando que estas queixas apenas dizem respeito às que foram apresentadas directamente àquela autoridade e às que foram registadas no livro de reclamações dos prestadores de serviços.
De acordo com a AMT, das 4 500 queixas, mais de metade (2 273) respeitaram aos transportes rodoviários, 1 870 ao sector ferroviário, 293 ao sector fluvial e três ao sector portuário.
No sector rodoviário, a TST – Transportes Sul do Tejo foi a empresa que recebeu mais queixas (448), seguida da Carris (257), da Rede Expressos (109), da Transdev (84) e da Vimeca (61).
Seguem-se-lhes, num ranking nada desejado, a Scotturb (58 reclamações), STCP – Sociedade de Transportes Coletcivos do Porto (49), Barraqueiro (40), Eva Transportes (34) e UTC – União de Transportes dos Carvalhos (33).
Principais motivos das queixas: “incumprimento”, “não afixação de horários” e “cancelamento do serviço sem aviso prévio”.
O sector ferroviário, o Metropolitano de Lisboa lidera o número de queixas (878), seguido do MTS – Metro Transportes do Sul (84) e do Metro do Porto (55), estando a maioria das reclamações relacionadas com o facto de os “elevadores, rampas, escadas e tapetes rolantes estarem fora de serviço”.
A CP foi alvo de 655 queixas e a Fertagus de 193, estando o “reembolso do valor do título” e o “incumprimento ou não afixação do horário de transporte” na base da maioria das reclamações.
No sector fluvial, Transtejo (206) e Soflusa (87) dividiram entre si as queixas dos passageiros. A principal razão apontada foi a “não emissão de factura ou recibo, com número de contribuinte, no acto da venda do título de transporte.
Quanto ao sector portuário, só a APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve foi visada, e apenas em três reclamações,