Março de 2024 é agora a data apontada para a conclusão do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) pela Metro Mondego.
Em 2021, a Metro Mondego executou apenas metade do previsto, e com isso os prazos de realização dos vários investimentos deverão também deslizar, mesmo com o “redobrado esforço da empresa e cooperação de todas entidades envolvidas”,
Em 2021, dos 4,9 milhões euros de investimento previstos apenas se realizaram 2,4 milhões. Uma fraca execução justificada com os atrasos na publicação da resolução de Conselho de Ministros que autorizou os investimentos estruturais (provocando um atraso na contratação do projecto de execução do Parque de Manutenção e Oficinas e no lançamento do concurso de fornecimento de material circulante) e na execução da empreitada da Baixa de Coimbra.
No Relatório e Contas da Metro Mondego, ontem aprovado em Assembleia Geral, João Marrana, presidente da empresa, sustenta, ainda assim, qua “a nossa convicção é a de que teremos conseguido atingir o fim do princípio desse processo”.
Consequência dos atrasos, a empresa reviu em baixa os investimentos previstos para o ano corrente, dos 12 milhões de euros iniciais para cerca de 8,7 milhões de euros, com o grosso do investimento a concentrar-se em 2023.
No Plano e Orçamento para 2022, também aprovado pelos accionistas, a conclusão da abertura do canal da Baixa de Coimbra está prevista para o 4.º trimestre de 2022 e a conclusão do Parque de Manutenção e Oficinas para o 1.º trimestre de 2024. E a adjudicação do fornecimento de material circulante, na verdade, não tem data, uma vez que houve necessidade de lançar um novo concurso.
Alegadamente, incompetência pura e dura de entidades envolvidas. Pobres dos eventuais utentes que esperam há anos e anos pelo já tristemente famoso “metro” do Mondego.