A Metro do Porto fechou 2022 com um resultado líquido de -46,2 milhões de euros, melhor 29% que em 2021. O EBITDA cresceu 65% para 30,7 milhões de euros, um recorde.
No ano passado, o Metro do Porto transportou 65,2 milhões de passageiros, num crescimento homólogo de 56% mas ainda abaixo dos 71,4 milhões de 2019.
As receitas de exploração cresceram 11,1%, para 53,7 milhões de euros, ao passo que os custos aumentaram 7,9% para 42,1 milhões de euros. Resultado: a taxa de cobertura directa atingiu os 127,8%, 3,7 pontos percentuais melhor que em 2021 (em 2019 chegou aos 141,9%). Em termos globais, os rendimentos subiram 11,4% e os gastos 1,4%, daí resultando uma taxa de cobertura global de 110% (+9,9 p.p..), praticamente em linha com 2019.
O resultado líquido do exercício foi negativo em 46,2 milhões de euros (foram -64,7 milhões de euros em 2021) e o EBITDA atingiu os 30,7 milhões de euros, num crescimento de 65% e um novo máximo absoluto.
A oferta em veículos km cresceu 10,5%, e em lugares km avançou 10%. A taxa de ocupação situou-se nos 18,9%, 6,6 p.p. acima de 2021, mas ainda relativamente longe dos 22% de 2019.
Ao longo do ano passado, a Metro do Porto realizou investimentos de 121 milhões de euros (o valor mais alto desde 2010), com destaque para o prolongamento da Linha Amarela, a Linha Rosa e o material circulante (assinalando-se a chegada do primeiro veículo adquirido à chinesa CRRC).