A Metro do Porto lançou hoje o concurso público para a segunda fase do Metrobus, entre o Pinheiro Manso, na Boavista, e a Praça Cidade do Salvador, conhecida como Anémona, na fronteira com Matosinhos
De acordo com o anúncio hoje publicado em Diário da República, o preço base para a segunda fase do Metrobus foi fixado em 20 milhões de euros. As candidaturas terão de ser apresentadas até 19 de Janeiro. As obras deverão prolongar-se por 240 dias.
O Metrobus do Porto deverá ligar a Casa da Música à Praça do Império em 12 minutos, e à Anémona em 17 minutos, já em 2024, com recurso a autocarros a hidrogénio.
As obras da primeira fase arrancaram no final de Janeiro. No primeiro troço haverá paragens na Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império. Na extensão até Matosinhos as paragens situar-se-ão em Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
Os veículos do serviço, semelhantes aos do metro convencional, serão construídos pelo consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, num contrato adjudicado por 29,5 milhões de euros.
Inicialmente, o projeto do Metrobus do Porto estava previsto apenas até à Praça do Império, mas como o valor da adjudicação (25 milhões de euros) ficou abaixo dos 66 milhões de euros previstos, o Governo decidiu estender o projecto até à Anémona, à entrada de Matosinhos. Entretanto, o preço total foi revisto em alta em dez milhões de euros, passando para os 76 milhões, fruto da conjuntura.
Os 66 milhões de euros inicialmente previstos serão totalmente financiados pelo PRR, enquanto os 10 milhões adicionais poderão ser também financiados pelo PRR, pelo Fundo Ambiental ou pelo Orçamento do Estado.
Na Rotunda da Boavista o Metrobus vindo da Av da Boavista devia circular na rotunda junto ao monumento. A paragem deveria ter uma ligação subterrânea com a estação da Casa da Música