As obras de expansão da Linha Amarela e da construção da Linha Rosa do Metro do Porto deverão custar 511 milhões de euros, e não os 407 milhões inicialmente previstos.
O novo valor está fixado na Resolução do Conselho de Ministros hoje publicada em Diário da República, que reprograma os encargos plurianuais relativos àqueles investimentos do Metro do Porto.
A “situação excepcional nas cadeias de abastecimento e as circunstâncias resultantes da pandemia de COVID-19, da crise global na energia e dos efeitos resultantes da guerra na Ucrânia [que] provocaram aumentos abruptos dos preços das matérias-primas, dos materiais e da mão de obra, com especial relevo no setor da construção” são os motivos invocados para justificar o aumento dos custos.
Assim, dos 407,7 milhões de euros decididos em Março de 2020 passa-se para 511 099 415,93 euros (+IVA).
Em causa está a construção da Linha Rosa, entre a Casa da Música e a estação de São Bento, no Porto, e a expansão da Linha Amarela, entre Santo Ovídio e Vila d’Este (que inclui a construção de um parque de material e oficina (PMO)), em Vila Nova de Gaia.
O valor de 511 milhões de euros agora fixado representa um agravamento de custos na casa dos 25%.
A expansão da Linha Amarela do Metro do Porto compreende uma empreitada entre Santo Ovídio e Vila d’Este, incluindo as estações de Manuel Leão e Hospital Santos Silva, bem como túneis, um viaduto e um Parque de Material e Oficinas (PMO).
Já a Linha Rosa terá um percurso totalmente subterrâneo entre São Bento e a Casa da Música, incluindo as estações intermédias de Hospital Santo António e Galiza, bem como um ramal de ligação ao tronco comum.
A conclusão das obras da Linha Amarela está prevista para final de 2023 e as da Linha Rosa para final de 2024.