Pelo menos para já, a Metro do Porto não projecta interfaces com o serviço de passageiros da Linha de Leixões, avança a “Lusa”, com base em documentos da empresa.
Nos documentos do concurso público para a elaboração do projecto da nova fase de expansão do Metro do Porto não há referências a interfaces com as estações da Linha de Leixões, considerando uma possível reactivação do serviço de passageiros naquela linha.
De acordo com os projectos de expansão da rede do Metro do Porto, as novas linhas ficarão próximas da Linha de Leixões na zona do Hospital de São João e junto às estações ferroviárias de São Mamede de Infesta e de São Gemil, mas não é feita referência a possíveis interfaces.
Em Agosto passado, a CP disse-se pronta a reactivar o serviço de passageiros na Linha de Leixões até Leça do Balio (Matosinhos), partindo de Campanhã, se forem construídas paragens (pela Infraestruturas de Portugal) no Hospital São João e Arroteia.
Na altura foi apresentado um estudo que apontava para níveis de procura anual, por estação, de 502 mil passageiros em Campanhã, 24,5 mil en Contumil, 123 mil em São Gemil, 444 mil no Hospital de São João, 132 mil en São Mamede de Infesta, 115 mil na Arroteia e 49 mil em Leça do Balio.
Numa segunda fase, o objectivo da CP é estender o serviço até Guifões e à estação terminal de Leixões, com interface com o metro em Custió – Araújo, mas na apresentação não houve referências à ligação às linhas de metro Vermelha e Violeta, com destino à Póvoa de Varzim e Aeroporto, respectivamente, nem à Azul, no Senhor de Matosinhos.
Como apenas só se concluiráo todas linhas de mercadorias e passageiros depois de 2030, bem podemos esperar pelos comboios novos e velhos
Linhas ferroviarias internacionais Norte e Sul até Espanha com ligação a Madrid só depois 2030 !