O Metro Mondego deverá começar a operar no troço suburbano, entre Serpins e Coimbra, no final do primeiro semestre deste ano, avançou à “Lusa” uma fonte da empresa.
Ultrapassado o impasse judicial que impedia a adjudicação da empreitada de fornecimento e instalação das guardas de segurança no troço Serpins – Alto de São João (Coimbra), a obra deverá ser consignada “nos próximos dias”, com um prazo de execução de seis meses., avançou a mesma fonte da Metro Mondego.
A obra em causa é fundamental à operação comerciais dos veículos que operarão no antigo Ramal da Lousã, no troço suburbano da rede do Sistema de Mobilidade do Mondego.
No entretanto, já nas próximas semanas deverão ficar reunidas as condições para que a operação experimental desse mesmo percurso possa avançar.
Questionada sobre a empreitada do Parque de Material e Oficinas (PMO), que ficará localizado em Ceira, a Metro Mondego afirmou que os edifícios deverão estar concluídos em Fevereiro, assim como o parque de estacionamento a Norte.
Já no parque de estacionamento Sul do PMO continuará a intervenção, “cujo atraso se deve a acidentes geotécnicos ocorridos”.
Apesar de a empreitada de construção dos sistemas técnicos ter sido considerada em tempos pela Metro Mondego como uma das obras sensíveis, a empresa salientou agora que essa intervenção “está a avançar a bom ritmo e que deverá estar concluída até ao final do primeiro semestre”.
A empresa mantém a previsão de abertura do troço entre a Portagem e Coimbra-B, que irá levar ao fecho da ligação ferroviária até ao centro da cidade, para o final do ano.
Já quanto à linha do Hospital, que ligará a zona ribeirinha da cidade ao Hospital Pediátrico e aos Hospitais da Universidade de Coimbra, “a manutenção desse prazo dependerá do ritmo da empreitada nos próximos meses”.
O Metro Mondego irá servir Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, com autocarros eléctricos em via dedicada, dispondo de uma operação suburbana (entre os três concelhos) e uma operação urbana na cidade de Coimbra.
Neste caso, os autocarros já chegaram e estão estacionados numa das estações de recolha da STCP, no Porto.
