A Metro Mondego executou no ano passado apenas 6,4 dos 16,8 milhões de euros de investimentos previstos. Para este ano propõe-se investir 44,8 milhões de euros.
A taxa de execução dos investimentos previstos para 2023 ficou-se pelos 37,9%, mas em termos absolutos praticamente duplicou o realizado em 2022 (3,1 milhões de euros), quando se atingiu uma taxa de execução de 49,8%, realça a Metro do Mondego no Relatório e Contas.
A justificar o desvio entre o projectado e o realizado, a empresa responsável pelo Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) destaca o atraso na publicação da resolução de Conselho de Ministros que autorizou os investimentos estruturais, com reflexos na tardia consignação das obras do Parque de Material e Oficinas (PMO) e na adjudicação do fornecimento dos 35 autocarros elétricos.
Acrescem, adianta-se no Relatório e Contas, as dificuldades nas empreitadas de construção de infra-estruturas base da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP) e da empreitada da Baixa de Coimbra.
Apesar disso, a Metro Mondego sustenta que em 2023 se verificaram “importantes progressos no processo de concretização do SMM”, e mantém a previsão do arranque da operação do troço suburbano, entre Serpins e a Portagem, em Coimbra, no final do ano corrente, e das restantes linhas até ao fim de 2025.
Os atrasos nos investimentos verificados em 2023 deverão, por isso, ser compensados em 2024, com a empresa a prever realizar 44,8 milhões de euros, com a parte de leão (30,4 milhões de euros) a ser relativa aos 35 autocarros eléctricos, que são esperados até Julho. Outros 5,6 milhões de euros serão relativos às obras do PMO.
Mas nem só de investimentos está dependente o arranque do Sistema de Mobilidade do Mondego. Ainda antes terá de ser também fechado o contrato de serviço público entre a empresa e o Estado, que determinará o nível de financiamento do sistema pela Administração Central.
Para 2026, primeiro ano completo da operação do sistema (espera-se), a Metro Mondego projecta custos operacionais de cerca de 12 milhões de euros e receitas tarifárias de sete milhões de euros, apontando por isso para uma compensação do Estado de 5,6 milhões de euros.
A incompetencia do PS e Pedro Nuno Santos está visivel na NÃO execução do metro do Mondego, das linhas da Beira Baixa e Beira Alta, das 2 linhas ferroviarias internacionsis para Espanha nem a renegociação das concessoes portuárias, Costa !