Os autocarros e Parque de Material e Oficinas do Metro Mondego serão co-financiados pelo PT2030 em 36,9 milhões de euros, anunciou a empresa.
Face aos atrasos na concretização destes investimentos da Metro Mondego, avaliados em 43,4 milhões de euros, o seu co-financiamento por fundos europeus transitaram do anterior quadro comunitário e passarão a ser executados e financiados no âmbito já do PT2030.
O co-financiamento de 36,9 milhões de euros agora anunciado foi obtido no âmbito do Programa Sustentável 2030, referiu a Metro Mondego, num aviso a que só esta entidade se poderia candidatar, de acordo com o site daquele programa do PT2030 consultado pela “Lusa”.
Neste contexto, “O SMM foi considerado uma operação de importância estratégica pelo contributo que dá para o cumprimento das metas de sustentabilidade com que o país se comprometeu e pela sua relevância para melhoria da qualidade de vida das populações abrangidas”, sublinhou a Metro Mondego.
Em causa está a aquisição dos autocarros eléctricos que constituirão a frota do Metro Mondego, respectivos sistemas de carregamento e manutenção dos veículos, e a construção do Parque de Material e Oficinas (PMO), em Sobral de Ceira.
O Metro Mondego terá 42 quilómetros de rede, 42 estações (25 das quais na zona urbana), e uma previsão de poder servir 13 milhões de passageiros por ano.
O arranque da operação do sistema entre Serpins (concelho da Lousã) e o Largo da Portagem (na Baixa de Coimbra) deverá acontecer no final deste 2024. Já a operação nas zonas urbanas de Coimbra foi adiada para o fim de 2025, ainda que Infraestruturas de Portugal já tenha avisado que “dificilmente” esse prazo será cumprido.