A rede do Metro Sul do Tejo deverá crescer 6,6 quilómetros para chegar à Costa da Caparica e à Trafaria.
Câmara Municipal de Almada, Metropolitano de Lisboa e Transportes Metropolitanos de Lisboa assinaram hoje o protocolo para a elaboração do projecto de expansão do Metro Sul do Tejo.
Os estudos deverão prolongar-se por três anos e as obras poderão iniciar-se dentro de cinco a sete anos, avançou aos jornalistas o ministro das Infraestruturas.
“Nós hoje não lançámos o Metro Sul do Tejo, lançámos estudos e tencionamos, nos próximos três anos, apresentar estes estudos”, com o valor do investimento incluído, disse Miguel Pinto Luz. “Agora façamos estes estudos com rigor para não haver dúvida nenhuma, para que todos os actores políticos no futuro não venham desfazer o que um grande consenso alargado está a definir hoje”, acrescentou.
“Eu diria que dentro de cinco, seis, sete anos podemos estar a pensar em obras no terreno e material circulante adquirido”, antecipou o ministro.
O traçado proposto pela autarquia de Almada acrescenta 6,6 quilómetros à rede existente, servindo as zonas habitacionais de Santo António e São João, a zona turística da Costa da Caparica e permitindo a ligação directa ao transporte fluvial na Trafaria.
No âmbito do protocolo, o Metropolitano de Lisboa assumirá a Gestão do Projecto, estabelecendo e assegurando a colaboração entre as partes; desenvolverá e/ou promoverá o relatório de diagnóstico; fará a avaliação da viabilidade técnica-económica do traçado de referência e realizará os serviços de cartografia e de topografia, entre outros.
Já a Câmara Municipal de Almada ficará responsável por estabelecer as condições de inserção urbana do novo traçado, enquanto à TML caberá assegurar a articulação e gestão do projecto de expansão do Metro Sul do Tejo até à Costa da Caparica, abrangendo os estudos sobre tráfego e procura, bem como a harmonização das opções de transporte público com os demais modos de transporte e tarifário no contexto da área metropolitana de Lisboa.
O protocolo hoje assinado concretiza o previsto numa portaria de 21 de Março passado.
Estima-se que o custo total da obra ascenda a 3,1 mil milhões de euros.
O Metro Sul do Tejo desenvolve-se em três linhas: Azul (Cacilhas – Arroios), Amarela (Corroios – Pragal) e Verde (Cacilhas – Universidade, no Monte da Caparica).
O MST sempre deu prejuízo porque a acessibilidade a Lisboa sempre foi péssima, resolvam este cancro logístico nem que seja daqui 15 anos em 2040 lol