A Metro do Mondego adjudicou por cerca de 3,2 milhões de euros a abertura do canal para o “metrobus” na Baixa de Coimbra.
A Administração da Metro do Mondego (MM) deliberou ontem a adjudicação da “empreitada de abertura do canal na Baixa de Coimbra, que permitirá a execução da Linha do Hospital do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM)”, anunciou.
“A abertura desta via estruturante, que ligará a frente de rio [Mondego] à Rua da Sofia”, envolve um investimento da ordem dos três milhões e 249 mil euros, mais IVA, refere a MM.
O empreendimento, que deverá ser executado no prazo de 23 meses, prevê a reconstrução de vários imóveis e a construção do edifício-ponte na Rua da Sofia, da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne, que irá permitir a passagem do metrobus.
Com a intervenção, ficarão disponíveis dois edifícios, com uma área de construção de cerca de dois mil e 600 metros quadrados, destinados a comércio, restauração, serviços e habitação.
A Linha do Hospital, em que esta empreitada se insere, fará “a ligação da zona da Baixa de Coimbra e da Linha da Lousã à zona de Celas, onde se localiza um importante complexo de saúde” – Hospitais da Universidade (HUC), Hospital Pediátrico e Instituto Português de Oncologia (IPO), faculdades de Medicina e de Farmácia (pólo III da Universidade de Coimbra) – e “vários Institutos de investigação e outros equipamentos de importância estratégica para a cidade e para a região”, sublinha a MM.
O concurso para adaptação do ramal da Lousã a metrobus, no troço urbano de Coimbra entre a Portagem e o Alto de São João, foi lançado em 24 de Junho, por 31,7 milhões de euros, de acordo com o anúncio então feito pela Infraestruturas de Portugal (IP).
A parte da obra que diz respeito à IP implica um investimento superior a 24 milhões de euros, que integra uma candidatura a fundos comunitários, para uma comparticipação de 85%, no âmbito do Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
Para além da IP, também estão envolvidas neste empreendimento, com um prazo de execução de 545 dias, as empresas Águas Centro Litoral e Águas de Coimbra, cujas intervenções custam quase sete milhões de euros e mais de meio milhão de euros, respectivamente.