O Metropolitano de Lisboa lançou hoje o concurso para o prolongamento da Linha Vermelha, entre São Sebastião e Alcântara.
Trezentos e 30 milhões de euros é o valor do investimento que o Metropolitano de Lisboa se propõe realizar no prolongamento da Linha Vermelha até Alcântara. O anúncio do concurso foi hoje publicado em Diário da República.
A expansão da Linha Vermelha acrescentará quatro estações e levará a rede do Metropolitano até à zona de Alcântara, em acentuado desenvolvimento.
O prazo para a realização dos trabalhos é de 1 106 dias, ou pouco mais de três anos. Sendo que, como sublinhou o primeiro ministro, na passada sexta-feira, no 75.º aniversário da empresa e no lançamento simbólico do concurso, “esta obra ou está concluída até às 24 horas do dia 31 de Dezembro de 2026, ou então teremos um sério problema para pagar esta obra. Como não queremos problemas, só temos uma coisa a fazer: Cumprir este calendário”.
Na verdade, o investimento de cerca de 500 milhões de euros (incluindo o IVA) é financiado pelo PRR.
Sobre os impactos da expansão da Linha Vermelho, o ministro do Ambiente, também presente nos 75 anos do Metropolitano, falou na captação de 25 milhões de passageiros/ano, com isso evitando-se dois milhões de viagens de automóvel e 24 mil toneladas de CO2.
Faltou dizer na notícia que o avanço da obra está pendente de uma providência cautelar interposta por um conjunto de associações cívicas no tribunal administrativo de Lisboa e que o Metro foi intimado por esse tribunal a não tomar qualquer decisão enquanto a providência cautelar não estiver decidida.