O Metropolitano de Lisboa lançou um novo concurso para a execução dos toscos entre a estação de Santos e o término da estação do Cais do Sodré, no âmbito da linha circular.
O novo concurso tem um valor base de 90 milhões de euros, acima dos 68 milhões que o Metropolitano de Lisboa se propôs pagar no primeiro concurso, entretanto anulado porque apenas se apresentaram duas propostas acima daquele valor.
O prazo para a apresentação de propostas é de 45 dias.
O concurso enquadra-se no âmbito do plano de expansão da rede do metro para o prolongamento das linhas Amarela e Verde – Rato/Cais do Sodré -, viabilizando a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa.
A linha circular pretende ligar a estação do Cais do Sodré (linha verde) à do Rato (linha amarela) e, para isso, está prevista a construção de duas novas estações: uma na zona de Santos e outra na zona da Estrela.
A actual linha verde vai desde o Cais do Sodré a Telheiras, mas com esta obra passará a ter as estações da linha amarela (a partir da Cidade Universitária até ao Rato) formando assim “um círculo” na rede do Metropolitano da capital.
A linha amarela que iria desde o Rato a Odivelas vai perder todas as estações até ao Campo Grande e aí ficará com Telheiras (que era da linha verde) e passará a ir de Telheiras até Odivelas.
O Parlamento decidiu, a 5 de Fevereiro, durante a votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2020, a suspensão do projecto de construção da linha circular do Metropolitano. Mas o PS disse ir pedir junto do Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva da proposta aprovada.
Dias mais tarde, a 19 de Fevereiro, o ministro do Ambiente disse que a obra “não está parada”, lembrando que o Orçamento do Estado carece de publicação – o que ainda não aconteceu – e que cabe ao Governo tomar “qualquer decisão” para travar o projecto. “É nossa forte expectativa que esta obra nunca venha a ser suspensa”, reforçou Matos Fernandes.
Este é o Ministro do Ambiente que é tão ignorante ao ponto de afirmar que vacas poluem mais que a indústria à semelhança do Reitor da Universidade Coimbra e que não tem vergonha de Portugal apresentar os piores resultados na reciclagem em toda a UE, por favor demitam-no agora !