Será o Metropolitano de Lisboa a estudar a viabilidade do projecto de metro superfície que Lisboa, Loures e Oeiras se propõem desenvolver.
A Câmara de Lisboa aprovou, com o voto contra do CDS-PP, o protocolo de cooperação que visa dar início aos estudos de viabilidade do projecto do metro de superfície que ligará a capital, Loures e Oeiras.
De acordo com o texto, o Metropolitano de Lisboa ficará encarregue de, no prazo de 14 meses, desenvolver os os estudos prévios a avaliação da viabilidade e a concepção do projecto, pelo valor de 3,4 milhões de euros, a suportar pelas três autarquias. A escolha é justificada pelo facto de o Metropolitano já ter desenvolvido “estudos da mesma natureza no contexto do plano de expansão em curso da rede de metropolitano e à complementaridade destes trabalhos”.
O metro de superfície para ligar os concelhos de Lisboa, Loures e Oeiras representa um investimento de cerca de 490 milhões de euros, de acordo com a nota enviada por aqueles municípios.
A nova linha terá uma extensão de cerca de 24,4 quilómetros e fará as ligações entre Cruz Quebrada (Oeiras) e Alcântara (Lisboa) e entre Santa Apolónia (Lisboa) e Sacavém (Loures).
“Os municípios de Lisboa, de Oeiras e de Loures têm interesse em assegurar uma ligação rápida entre as respectivas zonas ribeirinhas e as principais interfaces em Lisboa, por forma a melhorar a conectividade dos seus territórios, propondo-se assim revitalizar um corredor estruturante dedicado exclusivamente às redes E15, assente na extensão da linha de eléctrico 15″, actualmente explorada pela Carris, destaca a autarquia na proposta.
O CDS-PP foi a única voz dissonante na aprovação do protocolo. À “Lusa”, o vereador João Gonçalves Pereira defendeu que estava em causa uma “proposta mal elaborada”, com “ausência de informação” e que significará o “abandono da expansão do Metropolitano de Lisboa”.
Para o centrista, a solução apresentada pelo presidente da Câmara, Fernando Medina, como um “metro ligeiro de superfície”, é “mera propaganda”, argumentando que não será tão rápida como o metro. E criticou ainda que não tenha sido esclarecido pelo Executivo quem vai pagar o projecto depois do estudo agora aprovado.
É uma construção mais barata, mais fácil de implementar, mais fácil e barata acessibilidade com quase todas as estações à superficie, etc, etc etc. Não é preciso ir a Roterdão, Haia, Ruão, Antuérpia…já temos: Porto; já foram de Campanhã a Matosinhos, ou ao aeroporto Sá Carneiro ou à Póvoa de Varzim no Metro?
Se sim podemos conversar, se não primeiro experimentem.
É certo que em certas áreas densamente urbanas poderá descer a túnel, mas serão casos pontuais e…o metro de superfície deverá ter sempre prioridade sobre veículos de qualquer tipo, sempre que não tenha linha exclusiva como ao lado da av. 24 de Julho em Lisboa. Já agora, quando possível, vão ao Rio de Janeiro experimentar o sucesso do novíssimo metro de superfície implementado em 2016!
Portugal apresenta atraso de 50/60 anos de atraso nas ligações entre comboio e o metro e os aeroportos, somos mesmo Pais da UE apresenta pior índices para as acessibilidades quer a passageiros quer a mercadorias o que NÃO ADMIRA NADA PORQUE A COSTA E F MEDINA HÁ JÁ 10 ANOS QUE NÃO LICENCIAM OBRA PARA CONSTRUÇÃO DO HUB DA DHL NO AEROPORTO LISBOA, PIOR ERA IMPOSSÍVEL, mas há mais, a Medway espera há já mais de 1 anos pela sua licença construção do seu movo HUB de transporte ferroviário em Famalicão, o Fernando Medina tudo inicia e nada vai acabar é para dizer “Ó COSTA” olha que Alentejanos trabalham mais e melhor, lol