Os investimentos previstos para o porto de Setúbal são para manter, independentemente da gestão conjunta com Lisboa. A garantia foi dada pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, numa reunião com os dirigentes da comunidade do porto sadino.
Setúbal tem previstos investimentos na melhoria das acessibilidades marítimas (aguarda-se para breve a declaração de impacte ambiental sobre as dragagens para -14 metros) e das acessibilidades ferroviárias (em conjunto com a IP). E está a promover no mercado um plano de expansão de médio/longo prazo, que mais do que duplicará a frente de cais, além de potenciar o desenvolvimento das áreas logísticas contíguas (em parceria com a aicep Parques e a Sapec.
Na reunião, em que a ministra do Mar esteve acompanhada do secretário de Estado José Apolinário e restantes membros do Gabinete, Ana Paula Vitorino garantiu aos dirigentes da Comunidade Portuária ser intenção do Governo manter e respeitar os planos já definidos.
Mais, disse, quaisquer outros investimentos que contribuam para a competitividade do porto sadino serão também avaliados, desde que não impliquem custos para o erário público.
Confrontada com as preocupações dos agentes económic0s do porto de Setúbal sobre uma possível subalternização do porto face a Lisboa, a ministra do Mar garantiu que a fusão não está, de todo, nos planos do Governo. A nomeação de um conselho de administração comum visará, outrossim, a definição das estratégias específicas para cada um dos portos, em posição de “absoluta equidade”, numa lógica de equilíbrio operacional e maior coesão regional.
O Governo decidiu há dias a nomeação de uma administração comum, em regime de acumulação, para os portos de Lisboa e Setúbal. De acordo com o decreto-lei já publicado em Diário da República, a reestruturação deverá ficar concluída num prazo de 180 dias.
Só fala assim quem tem visão estratégica do negócio.
Lisboa deve ser, definitivamente, devolvida aos Lisboetas e ao turismo.
Setúbal tem espaço para ambas as atividades.
Destruíram o Tejo (poluiram-no) e agora vêm destruir o Sado. Expliquem-me o que ganham os sadinos com mais betão à borda de água, barquinhos a entrar e saír e Setúbal como entreposto? Precisamos é de praias, de mais turismo de revitalizar a baixa da cidade. E mais, as empresas que aqui operam pagam as contribuições fora da região…não precisamos destes investimentos!
O mar percebe a vantagem de numa gestão conjunta das áreas metropolitanas de Lisboa e Setúbal, a capital ficar com o novo terminal de cruzeiros para o turismo e Setúbal crescer nos contentores beneficiando toda a região, para isso basta apenas dragar os terminais de Setúbal e melhorar a ferrovia no porto de Setúbal para aumentar o número de comboios de contentores …