A APDL tem ordem para “acelerar ao máximo” o projecto do porto seco da Guarda, garantiu à “Lusa” o ministro das Infraestruturas.
“Estamos a acelerar ao máximo. O projecto esteve parado, havia uma questão formal que não permitia à APDL concorrer aos fundos comunitários e a indicação que demos é para acelerar. É fundamental avançar o mais depressa possível”, afirmou Miguel Pinto Luz, no final da viagem no troço da Linha da Beira Alta reaberto no passado dia 25, entre Celorico da Beira e Vilar Formoso.
O ministro realçou a importância do porto seco da Guarda para a economia nacional. “O porto de Leixões serve hoje um hinterland de cerca de 14 milhões de cidadãos, mas precisa destes portos secos, tanto de Famalicão, de iniciativa privada, como este da Guarda, de iniciativa pública”, declarou.
“É fundamental que avancemos para podermos espraiar um porto que é eminentemente urbano e que não tem capacidade de expansão em si mesmo”, sublinhou.
Outro objectivo com a concretização do porto seco na Guarda é “dar competitividade a Leixões e ao Norte de país, porque Leixões serve o norte da Península Ibérica”, acrescentou o governante.
Em Dezembro de 2021, o Conselho de Ministros reconheceu ao projecto da Guarda o estatuto de primeiro Porto Seco do país.
No decreto-lei que transferiu a gestão do terminal ferroviário de mercadorias da Guarda para APDL, publicado em Março de 2022, lê-se que o objectivo é transformar a cidade “numa âncora logística fundamental no interior do país”, fortalecendo a eficácia da ligação de carga aos portos do Atlântico e Espanha através da ferrovia.
Contudo, o projecto tarda em sair do papel. A construção da primeira fase ainda não foi adjudicada porque a APDL não é entidade elegível para beneficiar dos apoios do Programa Centro 2030.
Os promotores continuam, por isso, à espera de que a CCDR Centro publique o aviso de candidatura, no âmbito da reprogramação do referido programa.
A obra tem um preço-base de cerca de quatro milhões de euros, de acordo com o anúncio do concurso publicado a 4 de Dezembro de 2023 no Diário da República.
O projecto prevê a construção de um edifício administrativo, serviços aduaneiros e a extensão das vias-férreas existentes de forma a acomodar comboios de mercadorias de 750 metros.
Contempla também o aumento e reforço do terrapleno para permitir “a movimentação de mais de 45 000 contentores de 20 pés por ano” e a vedação do perímetro e controlo de acessos.
A futura empreitada compreende ainda a alimentação eléctrica para a ligação de contentores frigoríficos, telecomunicações e circuito de videovigilância, a instalação de uma báscula rodoviária e barreiras acústicas e integração paisagística.
É tão fundamental acelerar a construção do porto seco da Guarda como o novo terminal de contentores de Leixões como também o novo HUB feroviário da MEDWAY em zVslongo. Todos estes investimentoscdeviam acelerar com PRR e PDR 2030 pq corremos,risco do NORTE tudo perder na concorrência direta com a GALIZA, é URGENTE !
O ministro também devia querer urgência na construção do HUB ferroviário da MEDWAY …