O ministro das Infraestruturas e Habitação garantiu ontem, na Covilhã, que a reabertura da Linha Douro entre Pocinho e Barca d’ Alva é um objectivo para concretizar, faltando o financiamento.
“O [troço] Pocinho – Barca d’Alva não está em nenhum programa neste momento, mas nós achamos que, no quadro da elaboração do Plano Ferroviário Nacional, com certeza que essa extensão vai constar e nós, agora, temos de arranjar financiamento”, afirmou Pedro Nuno Santos.
O ministro respondeu assim ao desafio público lançado antes pelo presidente da CP para que aquele lanço da Linha do Douro seja reactivado.
“Portugal não se pode dar ao luxo de ter uma infra-estrutura destas desativada”, afirmou Nuno Freitas, lembrando que está em causa uma ligação num território que é Património da Humanidade e que representa uma das poucas marcas nacionais de alcance global.
Nuno Freitas lembrou que o Parlamento está unido na recomendação para que este troço reabra e considerou que o “Governo está no lugar certo e no momento certo” para “devolver a todos os portugueses um extraordinário legado ferroviário”.
A Linha do Douro desenvolve-se ao longo de 191 quilómetros, de Ermesinde (Porto) a Barca d´Alva (Guarda). O encerramento da ligação internacional ocorreu em 1985 e o lanço entre Pocinho e Barca d´Alva encerrou em 1988. A electrificação está concretizada até Marco de Canaveses (Porto).
A Associação Vale d’Ouro considerou, no início de Março, inexplicável que a Linha do Douro “esteja fora” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e defendeu que a sua reactivação até Salamanca, Espanha, promoveria novas oportunidades de negócio para a região.
A Associação Vale d’Ouro, sediada no Pinhão, participou na consulta pública do PRR proposto pelo Governo, defendendo o investimento na Linha do Douro como “o motor de recuperação da economia na região e uma ferramenta que permitirá alcançar maior resiliência a desafios futuros”.
Segundo um especialista em ferrovia consultado pela “Lusa”, o troço de linha que liga a estação do Pocinho a Barca d’Alva foi construído em 1887, foi uma das grandes obras de engenharia ferroviária da Península Ibérica e funcionou quase um século, tendo encerrado em 1985.
Este troço insere-se num traçado de cerca de 30 quilómetros por entre túneis e pontes “de grande imponência”, mas está ao “abandono”.
Este Pedro Nuno Santos ainda é pior (pensava ser impossível) que o anterior (Marques) só diz mentiras e disparate, afirma que a linha é para fazer e confessa não ter dinheiro, cale essa boca homem, finja que trabalha para fazer menos figuras tristes. Nos países desenvolvidos os políticos de 1ª categoria inauguram obra feita mas nos países subdesenvolvidos como Portugal os políticos de 3ª “inauguram” obras que nunca farão, a vergonha nacional lol