O serviço de cabotagem em Moçambique deverá iniciar-se ainda no primeiro semestre do ano, garantiu o ministro dos Transportes e Comunicações.
“Dentro de 10 dias vamos manter encontros com três empresas que já apresentaram as respectivas propostas e que estão actualmente a discutir com a Transmarítima os pormenores relativos ao desenvolvimento do serviço de cabotagem”, sublinhou Carlos Mesquita, citado pela “AIM”.
O ministro salientou que o início da actividade de cabotagem permitirá reduzir assimetrias em termos de competitividade e beneficiar as
populações ao favorecer a redução dos preços das mercadorias. Permitirá igualmente recuperar alguns portos secundários e terciários, “o
que terá implicações directas no desenvolvimento local”, disse ainda Carlos Mesquita.
A Empresa Moçambicana de Transporte Marítimo e Fluvial (Transmarítima) está à procura de um parceiro privado interessado em assumir “a operação, gestão, manutenção e desenvolvimento do serviço de cabotagem por sua própria conta e risco.”
Detida pelo Estado moçambicano, a Transmarítima está “quase moribunda”, escreveu o “Notícias”, de Maputo, operando apenas com pequenas
embarcações no transporte de passageiros e mercadorias ao longo da costa, devido a dificuldades técnicas e financeiras.