A Mota-Engil integra um dos consórcios concorrentes à exploração, gestão e manutenção do novo aeroporto de Luanda, Angola.
A Mota-Engil tem como parceiros a Corporación América Airports e a BestFly. O outro consórcio integra a China National Aero-Technology International Engineering Corporation e o Yunnan Airport Group Co., Ltd..
Na nota divulgada a propósito da abertura das propostas, o Ministério dos Transportes de Angola dá conta que a Corporacion América Airports “opera 52 aeroportos em 6 países da América Latina e da Europa (Argentina, Brasil, Uruguai, Equador, Arménia e Itália), sendo ainda, a 10.ª maior operadora aeroportuária do sector privado do mundo” (em 2023 foram 81,1 milhões, de acordo com a informação disponível no site).
Já a Mota-Engil, S.A, é apresentada como “líder em Portugal com uma posição consolidada entre as 30 maiores empresas de construção europeias. Com participações em mais de 200 empresas, a Mota-Engil deixa a sua marca em mais de 30 países, em três diferentes áreas geográficas – Europa, África e América Latina”.
Finalmente, a BestFly “é uma empresa angolana de aviação, fundada em Novembro de 2009. A equipa é constituída por profissionais qualificados e experientes em aviação executiva no país, tornando-se líder de mercado e a maior empresa em termos de assistência em terra, com uma quota superior a 80%. Adicionalmente, oferece outros serviços que incluem voos fretados e gestão de aeronaves”. A empresa esteve na “corrida” à privatização da Azores Airlines.
Curiosamente, a informação oficial angolana nada diz sobre os concorrentes chineses.
As duas propostas concorrentes serão agora submetidas a um processo de avaliação, seguindo-se de uma fase de negociação, tendo em vista a melhoria das propostas admitidas.