A MSC anunciou que vai começar a usar de forma regular uma mistura de biocombustíveis para abastecer os seus navios em Roterdão.
A decisão da MSC segue-se a testes efectuados no início deste ano. Nessa altura, testou o uso de combustíveis com um mínimo de 10% de biocombustíveis misturados. Agora, aumentou aquela percentagem para 30%, com a companhia a indicar significativas reduções nas emissões de CO2.
“Temos o prazer de ver esses testes concluídos com sucesso e esperamos usar biocombustível nos nossos navios como rotina. Ao usar esse combustível misturado, podemos esperar uma redução estimada de 15 a 20% nas emissões absolutas de CO2”, afirmou, citado em comunicado, Bud Darr, vice-presidente executivo de Política Marítima e Assuntos Governamentais do grupo MSC.
“A redução potencial de CO2 na componente biológica desses combustíveis pode chegar a 80-90%, o que monitorizaremos e confirmaremos ao longo do tempo.”
A MSC torna-se, assim, a primeira grande companhia de contentores comprometer-se com o uso regular de biocombustíveis, embora os seus concorrentes no top-três mundial – Maersk e CMA CGM – também já tenham anunciado testes com biocombustíveis.
Este é um dos vários métodos que o sector está usar para procurar reduzir as emissões de CO2 e cumprir as metas da IMO para 2030 e 2050.
Curiosamente, o anúncio da MSC acontece no momento em que a T&E divulgou um estudo que classifica a MSC entre os dez maiores de CO2 da Europa.
Não apenas a MSC mas todos operadores mercantes, a começar pelos maiores que são os maiores poluidores deviam ser obrigados e caso não cumprissem penalizados severamente a substituir os seus combustíveis por outros menos poluentes e mais amigos do AMBIENTE, porque a tecnologia existe e o combustível dos super transatlânticos e super porta-contentores polui ainda mais que o dos aviões