Ainda não será desta que a MSC compra 49% do Grupo Messina. A braços com a crise de Covid-19, Gianluihgi Aponte terá adiado a concretização do negócio.
Pela segunda vez, o fecho da compra de 49% do Grupo Messina pela MSC deverá ser adiado, agora por causa da turbulência no shipping mundial causada pela pandemia de Covid-19 (o grupo MSC sofre-lhe as consequências, quer no transporte de contentores, quer no negócio dos cruzeiros).
A entrada da MSC no Grupo Messina tem vindo a ser falada desde Janeiro de 2017, ficou acordada em Junho do ano passado e recebeu luz verde da autoridade da Concorrência em Outubro. A primeira data para a concretização do negócio era 30 de Março, mas agora tudo aponta para que também não se cumpra o limite de 30 de Abril.
Em causa está um investimento de 25 milhões de euros, mediante o qual a MSC ficará com 49% da Ignazio Messina e deterá 52% de uma sociedade-veículo, a Ro-Ro Italia, que detém quatro dos últimos oito con-ro encomendados pelo grupo de Génova, e que representam uma dívida de 487 milhões de euros.