![Contos impopulares [i]](https://www.transportesenegocios.pt/wp-content/uploads/2022/02/Fernando-Grilo-1-1.jpg)
A MSC é cada vez mais primeira no ranking dos operadores de shipping de contentores, continuando a crescer enquanto a Maersk reduz a sua frota.
A MSC foi, de longe, a companhia que mais aumentou a sua frota de porta-contentores na primeira metade do ano corrente. A Alphaliner estima um crescimento de 562 mil TEU, equivalentes a 12,2% da sua capacidade no arranque do ano.
Com isso, a MSC detém já uma capacidade de 5,18 milhões de TEU, que lhe confere uma quota de mercado de 19%.
A Maersk, ao invés, foi quem mais reduziu a sua capacidade no primeiro semestre, tendo cortado mais perto de 100 mil TEU (2,1%) mediante a venda de navios e o fim de fretamentos.
E assim, a Maersk, que só no início do ano passado perdeu a liderança mundial, está cada vez mais distante do primeiro lugar, agora com uma capacidade de 4,15 milhões de TEU e uma quota de mercado de 15,2%.
Aliás, olhando para a carteira de encomendas, a operadora dinamarquesa arrisca mesmo ser superada no segundo posto pela CMA CGM, ainda terceira, com uma quota de mercado de 12,8%, mas com 119 navios (1,23 milhões de TEU) encomendados.
Em termos absolutos, depois – muito longe – da MSC, a ONE e a CMA CGM (ambas na casa dos 100 mil TEU) foram as companhias que mais cresceram este ano, seguidas da Hapag-Lloyd, ZIM, COSCO e Evergreen. Maersk, HMM e a Yang Ming reduziram, por esta ordem, a sua oferta de capacidade.
