A MSC confirmou que foi um ataque de malware que provocou a paragem do seu site global e da plataforma de reservas MyMSC na Páscoa.
A MSC anunciou que o site e a plataforma de reservas voltaram ontem (dia 15) a estar operacionais, após mais de cinco dias de inactividade, confirmando ter sido alvo de um ataque informático.
“Após uma investigação completa, confirmamos que este [ataque informático] estava confinado a um número limitado de sistemas de computadores físicos apenas em Genebra, e determinamos que era um ataque de malware baseado numa vulnerabilidade projectada”, avançou, em comunicado, a segunda maior companhia de transporte marítimo de contentores.
As notícias de malware na MSC significam que as três companhias mundiais de contentores foram atingidas por ataques cibernéticos nos últimos três anos. A Maersk registou centenas de milhões de dólares de perdas quando foi atingida pelo malware NotPetya em Junho de 2017, enquanto a Cosco foi atingida no ano seguinte por malware num ataque iniciado nas operações da Costa Oeste dos EUA.
Comentando o comunicado da MSC, Lars Jansen, CEO da SeaIntelligence, lamentou, nas redes sociais, que a companhia não tenha querido “partilhar mais um pouco de informação” para ajudar outros a prevenirem situações semelhantes. O caso da MSC, e de outros ocorridos ou tentados na quadra da Páscoa, serve para lembrar que a agenda da cibersegurança deve ser tomada muito a sério, acrescentou.